Certidão de Inteiro Teor: Entenda melhor a importância deste documento para transações imobiliárias
18/02/2025min de leitura
Ao comprar ou vender um imóvel, é essencial ter acesso a documentos que garantam a segurança da transação. Entre eles, a Certidão de Inteiro Teor se destaca por fornecer um histórico completo da propriedade. Mas o que exatamente é esse documento e por que ele é tão importante? Vamos entender melhor.
O que é a Certidão de Inteiro Teor?
A Certidão de Inteiro Teor é um documento oficial emitido pelo cartório de Registro de Imóveis que apresenta todas as informações detalhadas sobre um imóvel. Diferente da certidão simplificada, que mostra apenas os dados mais recentes, a certidão de inteiro teor traz o histórico completo da propriedade. Esse documento tem um papel fundamental na transparência das negociações imobiliárias, pois evita que compradores ou vendedores sejam surpreendidos por pendências judiciais ou financeiras relacionadas ao imóvel. O valor da certidão de inteiro teor pode variar bastante de acordo com a região e as necessidades do solicitante.O que consta na Certidão de Inteiro Teor?
Esse documento inclui: Informações completas do imóvel: localização, metragem, características e eventuais benfeitorias. Histórico de proprietários: todas as transferências registradas ao longo do tempo. Registros de hipotecas, penhoras ou bloqueios judiciais: indícios de que o imóvel pode ter restrições legais. Averbações: como alterações no estado civil dos proprietários, construções ou demolições realizadas no imóvel. Registro de ônus reais: informações sobre dívidas atreladas ao imóvel, como alienações fiduciárias. Ter acesso a esses dados ajuda a garantir que a compra seja feita de forma segura, sem riscos de futuras complicações legais.Para que serve a Certidão de Inteiro Teor?
Essa certidão é fundamental para garantir a segurança jurídica em transações imobiliárias, evitando surpresas desagradáveis no futuro. Algumas situações em que ela é necessária incluem: Compra e venda de imóveis: Confirma se o imóvel possui dívidas, processos judiciais ou restrições que impeçam a negociação. Financiamento imobiliário: Bancos e instituições financeiras exigem essa documentação para aprovação do financiamento. Inventário e partilha de bens: Necessária para comprovar a posse e histórico do imóvel em processos de herança. Processos de usucapião: Auxilia na comprovação da posse contínua do imóvel ao longo dos anos. Regularização de imóveis: Essencial para corrigir pendências cartorárias e atualizar registros imobiliários. Sem esse documento, qualquer transação pode apresentar riscos, dificultando o processo e até mesmo inviabilizando o negócio.Como solicitar a Certidão de Inteiro Teor?
A solicitação pode ser feita de duas formas:- Presencialmente no cartório de Registro de Imóveis onde o imóvel está registrado.
- Online, por meio de plataformas digitais de serviços cartorários.
Documentos necessários para a solicitação:
- Documento de identificação do solicitante;
- Número da matrícula do imóvel;
- Comprovante de pagamento da taxa de emissão.
Diferença entre Certidão de Inteiro Teor e Certidão Simples
A principal diferença entre esses dois documentos está na quantidade de informações que apresentam: Certidão de Inteiro Teor: Mostra o histórico completo do imóvel, incluindo todas as averbações e transferências. Certidão Simples: Contém apenas os dados mais recentes do imóvel, sem o histórico detalhado. Se a intenção é garantir total segurança na transação, a certidão de inteiro teor é a melhor opção. Além disso, a Certidão de Inteiro Teor pode ser emitida de forma narrativa ou em formato de cópia reprográfica, dependendo da necessidade do solicitante e das exigências da transação imobiliária em questão.Qual a importância desse documento para evitar golpes imobiliários?
No mercado imobiliário, fraudes e golpes podem ocorrer quando não há a devida verificação documental. A Certidão de Inteiro Teor é um dos documentos que ajudam a evitar esse tipo de problema, pois permite ao comprador:- Confirmar que o imóvel realmente pertence ao vendedor;
- Identificar se há pendências judiciais ou financeiras que possam comprometer a compra;
- Garantir que todas as informações fornecidas pelo vendedor são verdadeiras.